feliz cumpleaños, oni!

Nosso alter-egos malvadinhos.

E novamente, o jeito mais fácil de me fazer postar por aqui é começar a época de aniversários: uma semana depois, a dona onigiri da nossa panelinha faz seus cumpleaños. Conheço essa louca faz mais de uma década, e posso dizer que ela é a melhor pessoa para relembrar causos nostálgicos (e piadas internas), trocar coisinhas via MSN e rir muito de madrugada! Com certeza nós todas ainda teremos muitas histórias boas para lembrar nos anos por vir. :)

Para não ficar muito repeteco, desejo tudo de bom e muito sucesso para essa pessoa tão especial!

PARABÉNS! :D

bruxo

Continuando minha maratona do Studio Ghibli!

O Castelo Animado

No caso de O Castelo Animado (2004), minha nova impressão foi meio ao contrário: eu havia gostado mais dele antigamente do que agora, revendo.

Em parte, o caráter episódico aqui ficou um solto demais, e o romance entre Howl e Sophie também foi um pouco súbito para se acreditar, ainda mais levando em consideração os rumores a respeito do cara. Ainda assim, é um filme bem divertido, com personagens legais e uma animação extremamente bem realizada.

O Castelo Animado

É interessante a transição da casa e da identidade dos personagens ao longo de diversos locais, mas isso também acentua essa sensação minha de falta de foco. Em um nível mais básico, há dois enredos simultâneos: a vida ‘cotidiana’ de Sophie e dos outros personagens do Castelo Animado e a guerra entre as duas cidades; estes dois pontos estão ligados através do personagem Howl. Enquanto a maior parte dos personagens têm suas personalidades em geral bem definidas, o feiticeiro é um mistério (e isso não necessariamente da forma boa).

Talvez por ser baseada mais ou menos em uma história existente, houve elementos demais para se lidar e isso tornou a história um pouco sem direção. Neste filme também dá pra perceber a mensagem anti-guerra, crença convicta do Hayao Miyazaki, que atuou aqui como diretor.

De qualquer forma, ainda é um filme que gosto muito e recomendo-o também!

2 já foram, agora faltam 16! haha

chihiro

Recentemente, sem muito motivo, comecei uma maratona dos filmes do estúdio Ghibli e estou decidida a (re)assistir todos eles. Como dito, muitos eu já vi, mas há muito, muito tempo atrás. Não vão ser exatamente resenhas, os textos ficaram mais pra comentários soltos eu acho. Mas posso adiantar que tive umas boas surpresas ao vê-los novamente, agora que estou um pouco mais velha.

Até o final do ano acho que eu consigo postar sobre todos eles haha.

A Viagem de Chihiro

O primeiro filme é A Viagem de Chihiro. Eu havia assistido ele uma única vez, no cinema há muuuito tempo atrás (e foi com a Oni!). Isso já deve fazer uns 10 anos, por mais surreal que isso pareça, pelo menos para mim.

Na época eu havia gostado dele e tal, mas não tinha a sensibilidade que tenho atualmente para realmente entender como esse filme é bom. Sério, revendo ele tive a sensação de estar vendo algo totalmente inédito, apesar de me lembrar de algumas cenas aqui e ali. A Viagem de Chihiro não é exatamente um filme para crianças; ele traz questões interessantes para discussão para os mais velhos também: a crítica ao consumismo é o que me vêm à mente de imediato. Acho que todas as obras do estúdio Ghibli tratam de um ou outro assunto que pertencem sobretudo ao mundo adulto, recontextualizados na narrativa da animação, e é por isso que vendo eles agora eu tenho uma apreciação ainda maior por estes filmes.

A animação da nossa pequena protagonista foi uma das coisas que mais me chamaram a atenção, é só ver o modo como ela fica quando está emburrada. As criaturas e os ambientes são fantásticos, em todos os sentidos possíveis. Eu gosto muito de coisas estranhas, principalmente no que diz respeito a folclores, contos e coisas absurdas. A casa de banhos para espíritos e todo aquele mundo de bruxas e trens submersos são esquisitos mas fazem sentido. Apesar de ser um ambiente um tanto horripilante para a protagonista, eu fiquei é com vontade de visitar aquele lugar.

A Viagem de Chihiro

Como costumeiro nos trabalhos deste estúdio, o filme tem uma estrutura meio episódica, e novamente há um quê de ilustrar o “cotidiano” (por mais bizarro que ele seja) apesar de sempre haver um grande propósito condutor no final (salvar os pais de Chihiro e sair dali). E devo dizer que o Sem-Rosto é uma das minhas coisas preferidas do filme!

Interessante como eu usei as palavras “estranhas”, “absurdas”, “esquisitos”, “bizarro”. Elas estão aí em parte por nossa visão ocidental, claro. Depois de assistir uma vez a dez anos atrás, eu vi ele duas vezes em dois dias. Sim… isso é um recomendação.

Querem um choque de realidade?

Este blog surgiu em 2007. Ano que vem ele fará aniversário de meia década! Admitam, vocês estão velhas. HAHA

Mas então. Estou escrevendo este post sem um final ou propósito em mente a não ser meu bláblá usual. Ano passado, minha sala teve a visita de uma consultora de carreiras e uma das questões que elas nos fez foi tentar se imaginar daqui a 5 anos. Claro que a maior parte das pessoas teve um grande chilique pois a gente mal sabe o que vai fazer amanhã, quanto mais em 5 anos. Mesmo assim, eu tentei imaginar.

Não sei se vai ser difícil me estabelecer, mas o que eu mais quero, e que tornarei realidade de um jeito ou de outro é estar morando sozinha, com um emprego decente. Não é pedir muito, right? Levar as coisas um pouco mais a sério também seria uma boa pedida hehe. É difícil! O detalhe também é que daqui a todo esse tempo eu terei 27 anos. What?! Absurdo total… lembro que uma das garotas da minha sala ficou extremamente chocada pois em 5 anos ela ia ter 24 anos. Revirei muito os olhos, hahaha!

… mas que post mais deprê, afe! Juro que meu próximo post será mais alegre e com um assunto mais agradável, ou assim espero!

*volta a ler os posts antigos*

PS: Ah sim, o motivo de eu não estar postando muito por aqui…