Ghost divide-se em três – já sou quase uma esponja

Oi pessoal, de novo!

Uma pena que esse nosso blog esteja parado… na verdade, ele é mais um jeito de três amigas que não se vêem tão frequentemente manterem contato, publicarem alguns textos sobre opiniões em comum, às vezes não em comum, e talvez fora do comum, enfim… porém, com faculdade, trabalho, estágio, vida social (nem tanto), sono suficiente (nem em sonho) e ótimas notas (só que não), acabamos não encontrando muito tempo para postar, nem inspiração, nem horas de sono para abandonar, nem o que possa interessar a nós três.

É um pouco o caminho do conceito de “amizade”: às vezes a distância é inevitável, pois cada um acaba tomando um caminho diferente, e apesar de todas as novas tecnologias que “aproximam” as pessoas, ainda estamos fisicamente distantes, e as tecnologias não mudam hábitos e sentimentos de nosso cerebrinho humano obsoleto. Mas a amizade de verdade, nunca termina mesmo com a distância: continuamos com o carinho de sempre pelos amigos, e se por ventura ocorre um reencontro, nos tratamos como conhecidos de todo dia, apesar de não haver o encontro há tempos.

Toda essa filosofia pra quê? Por que sou uma enrolona Nha, por que quero dizer, que, apesar de paradinho, ainda gosto desse espaço, e do que representou quando o criamos e ainda representa = D Porém, fiz um espaço que escrevo groselhas sem querer envolver minhas pobres amigas! Neste blog, sou eu sozinha – claro, quem ia querer um blog com a cara do psyduck além de eu mesma – então, se quiserem dar uma passada, sintam-se a vontade que sinto-me honrada:

http://neuroniosfritos.wordpress.com/

Explicação para o título: as esponjas se fragmentam e de cada pedaço surge uma nova esponja. Assim como me dividi em um outro blog além desse. Heim?

— “já sou quase uma esponja”

Você quis dizer: já sou quase um porífero de reprodução assexuada

Poutz, que triste fim, não? Acho que ser uma esponja, e logo, um porífero de reprodução assexuada é o que antigamente diziam “essa pessoa ficou pra tia” —> tipo aquelas pessoas que concluem coisas nada a ver com o assunto. Hum, Freud diria que isso é um mecanismo psicológico inconsciente de dizer uma coisa “nada a ver”, mas que tem muito a ver com as coisas –> aí vem os psicólogos interpretar as viagens na maionese nada a ver das pessoas que fazem conclusões xis

Como assim, vc tá dizendo que é só por que eu tô solteira até hoje??? Cê tá insinuando que eu sou uma esponja de reprodução assexuada por que eu não tenho namorado né, entendi a indireta!!!! Tá dizendo que eu não tenho opção é?? Isso é uma ofensa, sabia? Saiba que eu sou uma solteira muito bem resolvida, rica, famosa, e tenho opções aos montes. Só estou solteira!! Poxa, precisa ficar me lembrando que eu sou solteira tipo uma esponja assexuada????????????? AAAah que terror —-> daí vem a pessoa neurótica que acha que tudo é perseguição contra o que ela mesma acha dela própria. Propriamente. Propriedades.

Aí vem a pessoa que diz: pára com isso, e ponto final nesse texto.

Ghost divide-se em dois

Oi pessoal!

Muitos anos e séculos sem postar aqui, mas minha cabeça anda muito devaneante, incerta, esquisita e letrista demais! Tenho postado ultimamente em um blog de literatura experimental, com uns amigos malucos do hospício  da faculdade : D. Minha cabeça está desordenada demais para postar coisas legais e inspiradoras, no estilo do nigaiamai, desculpem-me ;_; . Se quiserem dar uma olhadinha nesse blog, visitem o link:

www.artedesastre.wordpress.com

Um beijo!

Cantora M.I.A e algumas descobertas que me fizeram refletir. E muitas vidas por segundo.

Olá! Depois de algum tempo sem postar por aqui, encontrei um tema que me impressionou bastante e me deu várias ideias. Já fazia certo tempo na verdade, mas quando decidi parar para escrever, acabou saindo bastante coisa. Eu até postei no face, mas duvido que aqueles preguiçosos vão querer ler um texto grande, mas gostaria de postá-lo aqui também. Bom, tudo começou com alguns clipes de uma cantora chamada M.I.A. Achava ela meio estranha, meio louca, mas com uma batida muito legal. Até então era só isso. Até que parei para pensar… (coloquei o link pq carregar o vídeo aqui na página estava dando erro, talvez coisa do Vevo ¬¬)

Por mais que ela pareça drogada o tempo todo, curto bastante o estilo rapper-hindi-do-gueto dela. Não sei definir direito o som que ela faz, só sei dizer que são uns barulhos misturados que ficam bem legais. Pesquisei, e ela não é indiana, mas sim do Sri Lanka, um país ao sul da Índia, mas que tem bastante da cultura indiana, budista e hindu.  Achei legal e até fui pra lá (no Google Earth XD). O país tem uma cultura tão antiga quanto a da Índia (de até 10 A.C). Mas infelizmente enfrenta uma guerra civil desde 1980, por conflitos étnicos separatistas do grupo minoritário, tâmil, contra os cingaleses, maioria. Eu tinha achado um país interessante, e isso da guerra me pareceu bem triste. Mas acabei descobrindo que a fonte em que eu estava pesquisando era bem velha, e que essa guerra civil que tanto me decepcionou, já tinha terminado em 2009. Com um número de 100 mil mortos, porém estima-se que a quantidade real é muito maior. Resultado do conflito entre as forças militares do governo, e o principal grupo rebelde separatista, os “Tigres Tâmeis”.

Inúmeros membros do governo foram mortos por ataques terroristas desse grupo, e também civis, ativistas e representantes internacionais foram vítimas. Ataques até a templos budistas. Por seu lado, o governo foi acusado de militarismo abusivo, e há várias denúncias de violação de direitos humanos.  O tsunami em 2004 levou consigo 30 mil pessoas no Sri Lanka e fez a guerra parar um pouco.  Um pouco, porque os donativos de alimentos não estavam sendo repassados para a população tâmil, propositalmente (!), o que despertou os conflitos novamente. Na fase final da guerra, os líderes do grupo separatista foram todos mortos, e a população minoritária, tâmil, foi praticamente dizimada, está foragida, migrou ou pede refúgio. Supõe-se que só na fase final da guerra houve 40 mil civis (!) mortos – o que o governo nega.

Depois de tudo isso eu não consigo nem me sentir um pouco melhor ao saber que essa guerra terminou; guerra que eu mal sabia que existia: tive conhecimento de seu início em um dia e de seu término no dia seguinte, mas que na verdade durou quase 30 anos; guerra que e eu até desejei que terminasse, como se seu fim fosse algo “bom”, até eu perceber que as consequências de uma guerra são tão ruins, que o termo “bom” não existe para absolutamente nada em uma guerra. Nem para seu término: os rastros e sequelas deixados são tão intensos, que o fim passa a significar muito pouco.  Achar que o fim de uma guerra pode parecer “bom” mostra o quanto não sabemos nada. Talvez os únicos que saibam ou possam dizer alguma coisa são os que passaram por uma guerra. O que eu estava fazendo em 2009? Acho que tinha entrado na USP. Quem sabe um dia em que eu estava tranquilamente andando pela praça do relógio, alguns civis morriam, outros terroristas explodiam, etc, em Sri Lanka. E eu fiquei sabendo disso só uns dois anos depois. E alguns nunca nem saberão. Nem que Sri Lanka existe. Nem sobre o país, nem sobre o conflito, nem os envolvidos, nem a causa, nem que existem tâmeis e cingaleses, nem que houve mortos, quanto mais seus nomes; suas famílias, seus gostos. Suas qualidades e defeitos, se eram contra ou a favor da guerra, se eram violentos ou pacíficos, vingativos ou humildes. Pensar nisso é muito estranho. Alguns diriam que é deprimente. Mas é real. É o que acontece todo momento. E o que está acontecendo agora? Eu mal sei.

Enfim, essa cantora MIA é, afinal, da etnia minoritária de Sri Lanka, tâmil. Ela cresceu em Londres. Talvez por isso ela tenha esse jeitão meio gueto. E os clipes dela são sempre bem diferentes, porque cada um deles coloca essas “outras vozes”, dos “guetos”. Tem até um que é de funk carioca, “bucky done gun”. Outro bastante legal é “boyz”, em um estilo jamaicano bem interessante. Talvez por isso também algumas músicas dela exaltem armas, guerra, dinheiro (poder) – talvez a guerra influencie mais do que imaginamos. Afinal, tudo é sempre muito mais do que imaginamos ou vamos sequer saber.

Não sei vocês podem gostar do estilo dela, quem sabe eu esteja em uma fase meio “extravasa” ou tentando buscar outras interpretações de realidade, e por isso gostando dessa coisa mais “vamos ser hippies e abrace o mundo”, ou sei lá! Mas talvez possa servir para conhecer algo diferente.

Mais expectativas!

Então está todo mundo se imaginando como será daqui a 5 anos?

Vejamos, daqui a 5 anos espero estar trabalhando como profissional de Nutrição [sério?! Duuuh :P] em 2 empregos talvez e quem sabe com um 2º diploma na mão e 3 títulos de pós graduação. E logicamente, não comentei mas, espero estar ganhando um salário razoavelmente bom. Que me permita o luxo de comprar roupas boas, livros bons, pagar contas… o_o.

Morar sozinha… não tenho muita certeza. Afinal, acredito que para eu sair de casa só me casando pelo que minha mãe comenta XD. Ou se eu arranjar trabalho em alguma cidadezinha por aí. Mas espero deixar de depender tanto financeiramente -_-“.

Espero estar sucedida o suficiente para continuar andando com as minhas queridas amigas Starried e Ghost que parecem ter um futuro brilhante as aguardando :D. Aí poderemos fazer compras em lojas de marca, comer em restaurante chique, comprar muuitos chocolates da Kopenhagem e viajando mundo afora XD [ta, acho que sonhei alto demais, mas de qualquer forma, espero que isso se realize algum dia =D].

Argh… não tenho mais nada a acrescentar a este post! *falta de criatividade*

……..

Bom, é só isso mesmo! E fico contente em ver a Ghost publicando mais coisas no site! =DD Agora só falta a Starried dar umas escapadinhas do blog dela e vir para cá mais vezes! XD.

Realidade chocante!

Post baseado neste outro

Hum, o que estarei fazendo daqui a 5 anos… boa pergunta.

Engraçado é que há 5 anos atrás eu devo ter pensado nisso, assim como há 5 anos atrás destes 5 anos atrás, e assim sucessivamente… mas não sucessivamente infinitamente rsrsrs. Não vou dizer que com 3 anos eu já pensava nisso, rsrsr, mas acho que todo mundo já deve ter pensado e tido uma reação diferente de acordo com cada idade em que se fez essa pergunta. Quando eu era bem mais nova, por exemplo, ficava cheia de expectativa, achando crescer o máximo. Pior que já me imaginava com 18 anos praticamente uma empresária, dirigindo um carrão, usando só roupa “chique de adulto”, etc! Na adolescência muda um pouco, pelo menos para mim, minhas expectativas de cinco anos (ou mais) pro futuro, significavam ter minhas próprias coisas (“AAH não aguento mais, quero minha própria casa, meu próprio carro, meu próprio celular, odeio tudo e todos” = ) Tipo isso =^^=). Depois, não muda muito, só acrescenta-se que pensar nessa expectativa vai ficando cada vez mais desesperador. rsrsrs Brincadeira!

Como eu não completei nenhuma dessas expectativas de “o que farei daqui a 5 anos, iuhuul \o/” que imaginei, sei sempre que expectativas são meio fail rsrsrsrsr. Então, eu chuto o balde mesmo, e imagino logo um monte de coisa que eu espero, pra quase uma vida – uma vida? Mais que uma vida. Umas 3.  Hum, pensando melhor… acho que realmente, uma expectativa pra 5 anos é diferente de uma pra de 10… ou para 20 anos. Mas, melhor eu parar, senão minhas amigas velhas vão começar a ficar deprimidas hohohoh eu ainda sou a mais nova aqui nessa quebrada véi!  

Enfim, daqui 5 anos…. me imagino ganhando muita grana. E é isso.

“O QUE? Falou esse monte de baboseira, filosofia cafona sobre expectativas, pra sua expectativa ser ISSO?????”

Just kidding, só brincando gente. Hum, sério, daqui a 5 anos me imagino com mais independência. Mas acho que meu foco mesmo, é ter conhecido outros lugares. Outros países, quem sabe. Para, após essa experiência, conseguir decidir mais sobre minha vida, ter visto mais lugares, e ter adquirido uma consciência mais crítica sobre o lugar que estou, e sobre outras possibilidades. Quero também conseguir estar melhor encaminhada para minha verdadeira vocação… e quero descobrí-la!

Nhaaaaaa, são essas minhas expectativas para daqui 5 anos, ou quem sabe, uma vida O.o.

¡Hola! ¿Qué Tal?

Agora, só para terminar de forma mais nostálgica…

Querem um choque de realidade?

Este blog surgiu em 2007. Ano que vem ele fará aniversário de meia década! Admitam, vocês estão velhas. HAHA

Mas então. Estou escrevendo este post sem um final ou propósito em mente a não ser meu bláblá usual. Ano passado, minha sala teve a visita de uma consultora de carreiras e uma das questões que elas nos fez foi tentar se imaginar daqui a 5 anos. Claro que a maior parte das pessoas teve um grande chilique pois a gente mal sabe o que vai fazer amanhã, quanto mais em 5 anos. Mesmo assim, eu tentei imaginar.

Não sei se vai ser difícil me estabelecer, mas o que eu mais quero, e que tornarei realidade de um jeito ou de outro é estar morando sozinha, com um emprego decente. Não é pedir muito, right? Levar as coisas um pouco mais a sério também seria uma boa pedida hehe. É difícil! O detalhe também é que daqui a todo esse tempo eu terei 27 anos. What?! Absurdo total… lembro que uma das garotas da minha sala ficou extremamente chocada pois em 5 anos ela ia ter 24 anos. Revirei muito os olhos, hahaha!

… mas que post mais deprê, afe! Juro que meu próximo post será mais alegre e com um assunto mais agradável, ou assim espero!

*volta a ler os posts antigos*

PS: Ah sim, o motivo de eu não estar postando muito por aqui…

Reflexão para 2012

Oi pessoal,

Apesar das várias ideias, opiniões e crenças sobre a contagem dos anos, em que só uma parte do globo situa-se em 2012, não consigo não refletir nessa época de virada de ano. Apesar de eu nem fazer muita questão de festa, (claro que uma festinha iria bem agora, afinal estou virando o ano escrevendo na frente do pc, rsrsrs, mas digamos, isso não é algo que me deixe maaal, tipo “o mundo festeja e eu aqui”, não fico assim não. Ah, mas vai ter uma comemoraçãozinha com a família, lógico ^^ – se quem já foi dormir acordar rsrsrs) reflexões, expectativas, recadinhos, saltitam ao nosso redor nessa época e contagiam rsrsr. Então, apesar de todos os poréns e todas as vírgulas, vou cair no senso comum e desejar a vocês um Bom Ano Novo, com conquistas, reflexões, novas ideias e objetivos – e a tão almejada felicidade S2 mesmo que seja de pequenos momentos.

Sei que a Terra já deu muito mais do que 2012 voltas. Sei também que ela não tem um referencial em sua trajetória, ou uma “linha de chegada”, para apontar quando completou um novo ano. Sei também que existem diversos “anos novos” para cada cultura. Porém, esse nosso 2012 é um referencial para muitas pessoas, em que todas elas estão focadas e envolvidas nessa data, qualquer que seja a forma. São várias expectativas, esperanças, motivos e reflexões que se unem, pulsando juntos. Isso não é algo para se subestimar. E afinal, se estamos vivos, comemoremos.

Sempre começo um novo ano com várias expectativas, ideais e objetivos. Porém, a cada término, acho que não concretizei tudo que planejava, ao mesmo tempo em que coisas que eu não esperava aconteceram.  Logo, eu não sei o que o futuro me reserva, para um novo ano, ou mesmo para o amanhã. Porém, vou aproveitar a atmosfera de expectativas, para pedir a esse Cosmos cheio de mudanças, mistérios, e forças – como sempre foi – que nos conduza em sua harmonia infinita, em que tudo tem uma ordem e função. Somos imperfeitos e continuaremos cheios de imperfeições – mas que elas possam ter um rumo, enriquecedor, proveitoso, benéfico, ou até mesmo, um final feliz.

Que aprimoremos nossa percepção de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Que isso nos situe melhor, amplie nossa compreensão do que nos cabe, e a compreensão de que estamos num tempo presente, rico, infinito e cheio de possibilidades – o que costumamos ver num suposto “futuro”, mas que começa aqui e agora. Porém, apesar de toda essa infinitude do presente, há o limite de viver um dia de cada vez. Há também nossas próprias limitações. Mas que tentemos fazer com que passem de limitação para expansão – quando nos for possível, quando nossas forças couberem nessa árdua tarefa. Que as frustrações possam se  transformar em coragem e motivação – também um esforço.

Eu tinha várias expectativas para esse ano, mas apesar de não dar todos os passos que planejava, acho que caminhei. Como esse texto que escrevi: há as pessoas que vão ler, mas não vão comentar, outras não vão gostar, outras nem vão ler. Mas quem sabe alguma goste. Na vida é parecido. Há as pessoas que passam por nós e nem imaginamos, sequer notamos; há aquelas que passam e queríamos que parassem um pouco, mas nunca param; ou aquelas que decidem ficar um pouquinho, ou até mesmo muito tempo. Há as que deixam marcas como pegadas na areia, ou as que deixam uma cratera. E assim, vamos construindo cada um, nossos pequenos universos, dentro de uma pequena divisão que é um ano, dentro de uma vida inteira. Estas vidas juntas e encadeadas formam o todo ainda maior das relações humanas. A humanidade está dentro da ainda maior Terra, dentro do imenso Universo. Não estou dizendo que as partes menores são insignificantes. Afinal, o que é significante ou insignificante depende de quem os sente.

Um beijo a minhas amigas Onigiri- chan e Pandinha e Feliz 2012 a todos !